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Estudo diz que Facebook vicia tanto quanto drogas




 
A Noticia que todos já imaginavam acaba de ser confirmada, O ministério da saúde acaba de informar que o facebook foi considerado não somente uma droga viciante mas também contagiosa, e que faz mal a saúde de quem usa e de quem conhece pessoas que usa.  Um dos efeitos mais preocupantes dessa nova droga e o vicio, a partir do momento que você usa ela será muito difícil largar, um dos efeitos da doença são:

1ª Ansiedade para postar algo.

2ª não aguentar ficar sem usar e ficar surpreso por saber que tem gente que não tem um perfil.

3ª  Tirar fotos pensando em colocar elas no facebook

4ª  fica agressivo quando o parceiro não colocar no status que esta em um relacionamento serio.

Como as palavras podem alterar a sua mente


O poder que uma palavra tem é realmente grande. Dita pela pessoa certa, ela pode trazer a guerra ou a paz ao mundo. Mas você sabia que palavras conseguem até mesmo afetar a forma como pensamos, de acordo com as linguagens que sabemos?
Pequenas regras gramaticais e até mesmo a direção de escrita são suficientes para trazer enormes diferenças na forma como nosso cérebro funciona; algo que fica ainda mais claro quando fazemos uma comparação com os povos a nível global. Confira, a seguir, alguns dos fatos mais incríveis.

Fale inglês e culpe mais

Imagine-se na seguinte cena: seu irmão deixou um copo cair, que se estilhaçou completamente. Então, sua mãe pergunta o que aconteceu. Quem fala português, japonês ou espanhol provavelmente vai responder “o copo quebrou”.
Entretanto, a situação muda se você falar inglês. Nesse caso, sua resposta mais provável seria “meu irmão quebrou o copo”. Pode parecer uma questão cultural, mas na verdade é tudo uma questão gramatical.
O fato é que, de acordo com o The Wall Street Journal, pesquisas provaram que, na língua inglesa, o foco de uma frase tende sempre à pessoa que fez a ação, enquanto nas outras o ponto principal é aquele que a sofre.

Sem direções

Os conceitos de “esquerda” e “direita” são extremamente importantes para o ser humano. Eles são parte tão básica na nossa capacidade de localização que, mesmo se não houvesse um termo específico para eles, a ideia ainda existiria em nossas cabeças, certo? Não exatamente.
Na Nicarágua, há um grupo de crianças surdas que tinha sua própria linguagem de sinais, esta desprovida de nomes para ambos os lados. Elas foram submetidas a um teste em que eram colocadas em uma sala, vendadas e giradas. Depois, deviam encontrar um objeto que haviam acabado de ver — e que tinha sido escondido no local.
O que seria ridiculamente fácil para outras pessoas se revelou uma tarefa hercúlea para os garotos. Sem a visão e nem uma referência do posicionamento anterior, eles não sabiam como localizar a si mesmos na sala, quem dirá o objeto. Para encontrar o item, foi necessário muito mais tempo e esforço que em uma situação normal.

Dando nome às cores

Quem já visitou uma loja de materiais de construção ao menos uma vez na vida deve se lembrar daquelas cartelas de cor para tinta, em que muitos descobrem que existem tons como branco, gelo, marfim e osso.
Para a maioria dos homens, isso parece apenas uma invenção das mulheres e dos fabricantes de tinta por pura diversão. E um estudo feito pela Associação Psicológica Americana prova que temos razões para isso: o fato é que conseguimos ver a cor, mas ela não fica registrada em nossas mentes.
O motivo? É porque o nome daquela cor não foi ensinado para nós. Homens normalmente aprendem apenas os tons mais comuns, como vermelho, verde e azul, enquanto mulheres costumam ser ensinadas por suas mães a diferenciar bege e ocre, por exemplo, desde pequenas.
Isso não quer dizer que homens são incapazes de diferenciar tons, apenas que, por saberem menos nomes, eles tendem a agrupar uma quantidade enorme de cores em uma única. Dessa forma, ao pedir para que ele compare um cartão gelo e um marfim, lado a lado, ele conseguirá perceber que não são iguais, mas ambos ainda são “branco” para ele.
Em outros lugares do mundo, a situação muda tanto para melhor quanto para pior. Primeiro, temos o caso de uma tribo da Namíbia: lá, a linguagem utilizada por eles agrupa as cores laranja, rosa e vermelho como uma. Do lado contrário, estão os turcos e russos que separam o azul em dois, se ele for mais claro ou escuro.

O tempo é relativo

Pense em uma linha do tempo, onde uma ponta é o início e a outra é o fim. É provável que você tenha imaginado uma reta horizontal, que começa na esquerda e termina na direita.
A explicação para isso é bastante simples: pela forma como fomos ensinados a escrever, tendemos a enxergar o tempo como se estivesse começando na esquerda e terminando na direita. Isso causa um efeito bastante interessante quando vemos o caso do povo chinês. Sua língua, o mandarim, é escrita de cima para baixo; logo, a forma como eles enxergam o tempo é vertical.
A maneira como eles descrevem o passado e o futuro também é diferente da nossa. Enquanto nós falamos que algo está “para trás” e “por vir” ou até mesmo “ontem” e “amanhã”, eles dizem que tudo está “acima” e “abaixo”, respectivamente.

Indonésios, o povo fora do tempo

Como se a diferença acima não fosse bizarra o suficiente, há também o caso dos indonésios, cuja linguagem é completamente desprovida de tempo verbal; seja passado, presente ou futuro. Pode parecer que isso não faz grande diferença, além de deixar as conversas deles muito próximas do que foi visto em “Tarzan”, mas a repercussão é enorme.
Prova disso foi um teste feito pela Universidade de Stanford. Nele, três imagens eram mostradas para um grupo de indonésios, onde um jogador jogava futebol: na primeira foto, ele estava se aproximando. Na segunda, ele chutava a bola. E na terceira, ela já estava “voando”.
Quando questionados sobre a diferença entre as cenas, os candidatos simplesmente não souberam dizer qual era. Afinal, o jogador, a bola e o chute estavam todos ali.

Objetos e suas vozes

Se o teclado de um computador falasse, que voz você acha que ele teria? De um homem ou de uma mulher? Provavelmente pensou na primeira opção. E no caso de uma cama? Aqui, a resposta deve ser contrária. O motivo disso está no gênero do artigo que usamos na palavra – para aqueles que não estão em dia com a gramática, são “a”, “o”, "um", "uma" e seus plurais, que aparecem antes de um sujeito.
De forma simples, se ele está no masculino, o objeto é “macho”; se está no feminino, é “fêmea”. Isso afeta, inclusive, os adjetivos que usamos para os itens, que podem ganhar características fortes, ou delicadas, de acordo com o gênero que damos para eles.
Para quem acha que isso não deve influenciar em tudo, basta inverter os artigos de uma palavra, como, por exemplo, “a homem” e “o mulher”, e pensar na voz deles. Elas também ficam ao contrário, o que é de dar nó na cabeça.
Aqui começa a parte realmente confusa: assim como nos itens anteriores, as regras mudam de acordo com a linguagem usada. Se você estiver na França, um garfo – que lá tem o nome feminino fourchette – ganha uma voz de mulher; já na Espanha, onde ele é chamado el tenedor, o utensílio ganha uma voz masculina.
Por fim, há também o caso dos ingleses e americanos. Nesses países, eles tendem a dar adjetivos neutros porque, diferente dos exemplos citados anteriormente, sua língua não possui artigos masculinos ou femininos quando está se referindo a objetos, por exemplo – não há tradução equivalente em português para justificar o fato. Para esclarecer, podemos citar o artigo “the”: pense que “the pen” poderia significar tanto “a caneta” quanto “o caneta” em nossa língua materna. Confuso, não?

The Last Guardian – Capa do último volume da série Artemis Fowl

Bom dia meus amigos,

O escritor irlandês Eoin Colfer anunciou a capa americana e prólogo do livro “The Last Guardian“, oitavo e último volume da série de sucesso Artemis Fowl, sobre um menino – agora adolescente – prodígio do crime.
Segundo a editora americana, Disney Hyperion, o livro terá uma tiragem inicial de 1 milhão de cópias e já conta com mais de 13 milhões de impressões vendidas dos sete primeiros volumes da série somente nos EUA. The Last Guardian será lançado 10 de julho.
Leia o prólogo do livro The Last Guardian
No Brasil a série é editada pela Galera Record e já possui sete livros publicados.
Veja também a capa britânica do livro, anunciada recentemente:
Retirado:http://www.sobrelivros.com.br/the-last-guardian-capa-do-ultimo-volume-da-serie-artemis-fowl/

Seguindo o sistema.




Afinal não temos escolha...

Músicas que valem a pena #5

I'm Looking Through You

 

I'm looking through you,
Where did you go?
I thought I knew you,
What did I know?

You don't look different,
But you have changed.
I'm looking through you,
You're not the same.

Your lips are moving,
I cannot hear.
Your voice is soothing,
But the words aren't clear.

You don't sound different,
I've learnt the game.
I'm looking through you,
You're not the same.

Why, tell me why,
Did you not treat me right?
Love has a nasty habbit of dissapearing over night.

You're thinking of me,
The same old way.
You were above me.
But not today.

The only difference,
Is you're down there.
I'm looking through you,
And you're nowhere.

Why, tell me why,
Did you not treat me right?
Love has a nasty habbit of dissapearing over night.

I'm looking through you,
Where did you go?
I thought I knew you,
What did I know?

You don't look different,
But you have changed.
I'm looking through you,
You're not the same.

Yeah, baby you've changed.
I'm looking through you...
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/thumb/7/74/Rubber_Soul.jpg/220px-Rubber_Soul.jpg

Estou Olhando Através de Você

Estou olhando através de você,
onde você foi?
Pensava conhecê-la,
o que eu sabia?

Você não parece diferente
mas você mudou.
Estou olhando através de você,
você não é a mesma

Seus lábios estão movendo,
eu não posso ouvir.
Sua voz é tranquilizante
Mas as palavras não são claras

Você não soa diferente
Eu aprendi o jogo
Estou olhando através de você
Você não é a mesma

Por que, diga-me por que
você não me tratou corretamente?
O amor tem o mau hábito de desaparecer de repente

Você está pensando em mim
do mesmo e antigo modo
Você esteve acima de mim,
mas não hoje

A única diferença
é que você está lá embaixo
Estou olhando através de você
e você está em lugar algum

Por que, diga-me por que
você não me tratou corretamente?
O amor tem o mau hábito de desaparecer de repente

Estou olhando através de você,
onde você foi?
Pensava conhecê-la,
o que eu sabia?

Você não parece diferente
mas você mudou.
Estou olhando através de você,
você não é a mesma

Yeah, querida voê mudou
Estou olhando através de você

Por que acordar com o despertador faz mal e outras dicas para acordar sem sono

A que horas você acorda para ir para a escola, faculdade ou trabalho? E a que horas vai dormir na noite anterior? Pois saiba que, apesar de os computadores e video games serem muito divertidos, é vital que você vá se deitar um pouco mais cedo para conseguir acordar bem. Isso é muito importante para quem quer ter dias melhores.
Outra dica muito importante é tentar abandonar a utilização dos despertadores. Nós sabemos que sem eles é difícil acordar, mas existe uma razão para nossa sugestão. Agora, aprenda um pouco mais sobre o tema, confira outras lições sobre como melhorar a qualidade do sono e descubra como ter uma vida muito mais disposta e saudável.

A importância do sono

Comprovadamente, o sono está ligado a uma série de benefícios à saúde. Várias funções de manutenção do organismo estão relacionadas aos ciclos (que vamos explicar melhor em seguida). Além disso, a memorização de informações importantes aprendidas durante o dia é realizada com o sono mais profundo.
Metabolismo, digestão e regulação hormonal também precisam do descanso para ser normalizados, principalmente nas crianças, pois 90% dos hormônios do crescimento são liberados no organismo durante o repouso profundo. Por fim, temos a melhor utilização das interleucinas (células de defesa) e a redução das chances do desenvolvimento de tumores em pessoas cujo sono é regular.

Os ciclos

Quando alguém da sua família diz que o “Zézinho já está no quinto sono”, não está se equivocando tanto – talvez só tenha errado o número, pois seria necessário um eletroencefalograma para ter certeza. Enfim, o sono se divide em NREM (Movimento não rápido dos olhos) e REM (movimento rápido dos olhos). Além disso, o primeiro possui quatro subdivisões.
No estágio inicial do sono NREM, ainda estamos muito próximos ao estado de vigília. É possível saber que uma pessoa está assim quando ela está “pescando”. Logo em seguida vem o segundo estágio, que já representa uma dormência, mas não em estados profundos.
Chegando ao terceiro ponto do sono NREM, ficamos menos suscetíveis a despertar. O que diferencia esse momento do quarto estágio é a dificuldade de acordar por estímulos externos (que fica ainda maior), pois o quarto período NREM é o que chamamos de “sono profundo”.  Depois dessa fase, voltamos ao terceiro estágio e então partimos para o REM.
É nesse momento que costumamos sonhar, temos intensa atividade cerebral e também separamos os fatos comuns dos importantes, para que o cérebro consiga realizar a fixação dos itens mais necessários na região do córtex, responsável pela “memória definitiva”. É como se nosso sistema nervoso gravasse no HD o que durante o dia ficou apenas na memória RAM.

Não utilizar despertador

Como dissemos anteriormente, dispensar a utilização de despertadores é algo muito importante. A principal razão é que os equipamentos podem interromper ciclos do sono, o que não é nada saudável. Acordar no meio de um ciclo pode causar taquicardia, além de gerar uma mudança muito abrupta na atividade cerebral.
Há alguns estudos sendo feitos em universidades europeias e norte-americanas para a criação de dispositivos capazes de monitorar a atividade do organismo e ativar um despertador apenas quando todos os ciclos do sono tiverem sido concluídos. Isso evitaria, inclusive, que os ciclos fossem prolongados e as pessoas dormissem além do necessário.

Mudança de hábitos

Quando você quer acordar melhor, é bom ir dormir mais cedo. Assim, há menos chances de não ocorrer a interrupção de nenhum ciclo importante do sono. Para se acostumar a deixar o despertador de lado, comece a deitar com mais antecedência e deixe o relógio programado para despertar um pouco depois do que seria o normal.
Em alguns dias, você verá que despertar sem a utilização de recursos artificiais ficará mais fácil. Outras dicas são relacionadas à alimentação: não coma nada pesado durante a noite e também procure não ingerir líquidos. Dessa forma, o sono não será interrompido por necessidades fisiológicas.

Dormir no escuro

A principal razão para se dormir na escuridão é o aumento dos níveis de melatonina, um hormônio essencial para a regulação do sono e suas consequentes melhorias no organismo. E ele é liberado no corpo de acordo com a luminosidade  do ambiente em que a pessoa está dormindo.
Assim como a luz natural do sol, televisores e monitores LED e LCD emitem muita luz azul (que, de acordo com a New Scientist, é a que mais atrapalha a liberação de melatonina), fazendo com que o sono seja afetado diretamente por eles. Lâmpadas frias também causam a mesma interferência no organismo, mas com uma intensidade bem menor.

Como ser um filósofo?


O que é necessário para alguém considerar-se filósofo? Qualquer pessoa pode ser um filósofo? E quanto à educação formal em filosofia, é imprescindível para alguém ser um filósofo? É necessário construir um sistema, como realizou Platão, Aristóteles, Descartes ou qualquer um dos filósofos estudados no interior das nossas Universidades e faculdades?

Primeiramente, qualquer pessoa pode ser um filósofo, conquanto que possua suas faculdades intelectuais plenamente em funcionamento, pois se a racionalidade é a primeira exigência para que alguém torne-se filósofo, e se todos os homens possuem racionalidade, logo todo ser humano podem tornar-se filósofo. Podemos construir o seguinte silogismo para demonstrar a universalidade do pensar filosófico :



.

         Todo o ser humano é racional.

          Para alguém tornar-se um filósofo é necessário possuir racionalidade.

Logo, todas as pessoas racionalmente normais podem ser filósofas.



  Esta demonstração tão singela, segundo a qual toda a pessoa, independentemente de sua condição social e educacional, tem intrinsecamente o potencial para ser filósofo, não deve ser negligenciada, pois são justamente as pedras pequenas que nos fazem tropeçar, e são estas mesmas pedras que tem se acumulado no meio acadêmico e feito a muitos tropeçar.

E quanto a formação em filosofia, é necessária para alguém tornar-se um filósofo? Se alguém pensa desta forma, está envolta, mesmo sem saber, num emaranhado de problemas lógicos. Raciocinemos:



Se alguém quer ser filósofo, necessariamente tem de ter uma educação formal em                     filosofia.

Sócrates, não teve diploma de filósofo, nem fez parte de uma escola de filosofia.

Logo, Sócrates não foi um filósofo.



Este silogismo é válido logicamente? Não é, pois, não obstante Sócrates não ter freqüentado formalmente uma escola de filosofia, ninguém de bom senso dirá, que o fundador na Moral, e do método científico não era um filósofo. Isto não quer dizer que Sócrates não tinha contato com o saber de sua época, ou nunca tivesse lido tratado algum de filosofia; o erro do raciocínio em apreço, compartilhado por muitos, é reduzir o filosofar a um treinamento numa instituição educacional qualquer.

 É necessário criar um sistema de filosofia, e possuir um reconhecimento canônico dado pelo tempo para que alguém possa ser considerado filósofo? Certamente não, talvez funcione desta forma entre os santos católicos, que por uma convenção clerical, foram classificados  como tais. Em filosofia não é assim. O filósofo não precisa de um aval do tempo ou de uma instituição, ou o reconhecimento de uma comunidade para ser filósofo. Façamos outro silogismo:




Para ser filósofo na acepção da palavra é necessário construir um sistema filosófico;  trabalhar como pesquisador  e escrever centenas de artigos científicos.

Sócrates, Diógenes Laércio, Buda( histórico),Confúcio, e Patch Adams e entre outros, nada escreveram nem construíram um sistema concatenado.

Logo, Sócrates, Diógenes Laércio, Buda, Confúcio e Patch Adams não foram filósofos.



Novamente, o silogismo configura-se  patentemente inválido. Sócrates, por exemplo, nunca escreveu coisa alguma, e não foi por descuido, ele tinha convicção de que sua filosofia perderia seu significado se fosse cristalizada num pergaminho qualquer, como podem agora, alguns religiosos da filosofia acadêmica afirmar, e não são poucos, que filósofos são aqueles que construíram um pensamento, postaram em palavras num sistema, e pelo crivo do tempo e reconhecimento geral foram classificados filósofos? Eu tenho vergonha da filosofia que é feita no meio acadêmico, principalmente nas universidades federais; já ouvi da boca de muitos professores, pobres miseráveis: eu não sou filósofo, sou professor de filosofia, filósofo pra mim é o David Hume! Pelo menos eles  tem a coragem de confessar que não são filósofos, mas veja o lado bom, se não sabem pensar por si mesmos e se apegam a forma canônica de   fazer filosofia, como o teólogo se apega ao texto de Santo Tomás como uma autoridade inquestionável, pelo menos não são hipócritas; estúpidos sinceros é que são!


Afinal de contas, o que é ser filósofo, se não é necessário possuir um conhecimento formal em filosofia, nem construir um sistema, nem ter o aval da igreja filosófica que lhe confere o título canônico  de  filósofo? Voltemos ao nosso símbolo ocidental da sabedoria humana, Aristóteles, para quem a filosofia nasce de um sentimento, não de uma formação acadêmica, ou de um título conferido por homens, conquanto, de qual sentimento fala Aristóteles? O sentimento necessário para nascer o filósofo em nós é o espanto, o espanto diante da realidade, o qual nos deve impulsionar a indagarmos o por que? , tal como por que tudo isto está aí diante de mim? Ou como Heidegger mais tarde dirá: por que existe o ser ao invés do nada? ; ou por que devo me basear numa autoridade da história da filosofia ao fazer um comentário numa aula de filosofia, se possuo racionalidade? Aos professores das nossas academias, treinados em Kant, ou em Descartes, (se bem que até os macacos podem ser treinados), recomendo o novo nascimento, não o novo nascimento proposto pelo Senhor, ao  mestre da lei Nicodemos no capítulos 3 do quarto evangelho, o qual  não é muito diferente, quando disse: ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer da água e do espírito ; eu diria aos tais estúpidos sinceros : ninguém pode se tornar filósofo se não nascer do espanto diante da realidade, e do pensar próprio!

 Escrito por Moisés Do Vale Dos Santos